quarta-feira, 30 de abril de 2014

Processo de edição do radiodocumentário


O processo de edição foi iniciado com a decupagem dos áudios das entrevistas. Após escutarmos os depoimentos, selecionamos alguns trechos em que os entrevistados falavam sobre o preconceito sofrido pela banda Grafith. Tivemos um pouco de dificuldade, pois tínhamos em torno de 40 minutos de áudio bruto para compilar em 5 minutos. Assim, tivemos que escolher  as partes mais importantes e pegar um ponto de vista de cada entrevistado. Optamos por iniciar o radiodocumentário com depoimentos coletados na rua, dando o contraponto de várias opiniões sobre o assunto e introduzindo o radiodocumentário.

Para o rádiodoc não ficar solto, tivemos a ideia de criar uma vinheta de abertura do programa "Papo Solto", e um locutor apresentando o programa do dia. Achamos interessante colocar um BG com música do Grafith na introdução do locutor, para já ir caracterizando o programa do dia. 

Tínhamos quatro entrevistados (Canindé Soares, Marcelo Veni, Swellen Pimentel e Junior Grafith). Optamos por conectar suas opiniões através das próprias falas, sem um narrador, já que tínhamos pouco tempo e as falas dos entrevistados eram bastante conclusivas. Em cada depoimento tinha um BG diferente, sempre uma música da banda, alternando entre uma música mais antiga e uma mais recente, e a identificação de cada personagem por ele mesmo.

Achamos interessante Júnior Grafith abrir a discussão depois da enquete da rua e finalizar as questões levantadas pelos entrevistados, porque ninguém melhor para falar do tema do que o próprio integrante da banda. Também achamos interessante, ao final, deixar um BG com a banda tocando enquanto o locutor finalizava o programa.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entrevista com Marcelo Veni

Para falar da parte técnica da banda, optamos por conversar com algum professor ou especialista na área da música. Entre as opções, o produtor cultural Marcelo Veni. Assim que foi convidado, através do facebook, aceitou participar do documentário de rádio. A gravação iria ocorrer na mesma semana do contato, no estúdio de rádio do laboratório de comunicação da UFRN. Por causa da greve dos servidores teve que ser adiada para a semana seguinte.

O encontro ocorreu na Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte). Em parceria com a Capitania, Marcelo estava realizando a “1ª Graffiti Expo Natal”, uma exposição de vários artistas potiguares que trabalham com a arte do graffiti. Com temáticas diferentes, mas de nomes parecidos, estávamos falando de um “grafith” diverso, desta vez, a banda. Veni recebeu a equipe da produtora Play para a entrevista, no cenário da exposição.

A conversa foi sobre cenário musical, letras, produções potiguares, preconceito e aceitação popular. Para a gravação foi utilizado o microfone conectado à câmera. Como produtor de shows e projetos culturais, Veni fez uma análise sobre a temática.

Marcelo Veni também é idealizador, produtor e diretor geral no prêmio Hangar de Música.

domingo, 27 de abril de 2014

Entrevista com Canindé Soares

Assim como o contato com Swellen, o convite para participar do documentário de rádio, também foi feito através do facebook. Canindé Soares concordou em participar, mas a entrevista demorou um pouco a acontecer, pois logo em seguida ao contato, ele viajou. Quando retornou a Natal, entramos em contato novamente e marcamos a entrevista para o dia seguinte. 

A entrevista aconteceu em uma das salas do Labcom e, para a captação do áudio, utilizamos o microfone conectado à câmera.

Canindé nos contou quando começou a acompanhar de mais perto o Grafith e falou sobre o preconceito sofrido pela banda. Ele mesmo foi testemunha desse preconceito quando cobriu o carnaval deste ano em Macau, e ao postar uma foto da banda em cima do trio, em sua página do facebook, viu vários comentários preconceituosos, o que o motivou a fazer um post na rede social falando sobre o ocorrido.

Entrevista com Swellen Pimentel

O contato com Swellen Pimentel foi feito através de sua página no facebook, onde fizemos o convite para que ela participasse do documentário de rádio e explicamos qual seria o tema. Ela prontamente aceitou participar e agendamos um horário no Labcom. Inicialmente, a entrevista ocorreria no estúdio de rádio, onde reservamos um horário, mas ao chegarmos lá, encontramos o estúdio fechado. Para não perdermos a oportunidade da entrevista acontecer, devido à agenda apertada da entrevistada, conseguimos que a entrevista ocorresse na sala do Comídia. Como contávamos com a entrevista no estúdio, nos vimos sem equipamento para captar o áudio e tivemos que procurar uma solução, que foi captar o áudio pelo celular.

Durante a entrevista, Swellen contou sua relação com a banda Grafith e como foi participar da gravação do dvd deles, já que seus estilos musicais são diferentes. Ela também deu seu parecer a respeito do preconceito que o Grafith sofre, inclusive disse que em muitas vezes, esse preconceito é dentro do próprio meio musical.

Primeira entrevista para o documentário de rádio: Júnior Grafith

Para a primeira entrevista do documentário, entramos em contato com Anderson, empresário da banda Grafith, com o intuito de agendarmos um horário para conversar com a banda. Explicamos o objetivo do documentário e combinamos de encontrar Júnior Grafith, integrante e porta-voz da banda, em um campo society, localizado em Nova Descoberta, onde semanalmente joga futebol.

Ao chegarmos no local combinado, verificamos qual seria o melhor espaço para que a entrevista pudesse ocorrer com a melhor qualidade de som possível. Conseguimos uma sala e montamos o equipamento. No caso, captamos o áudio através de um microfone acoplado à câmera.

Michelli Pessoa conduziu a entrevista e Júnior Grafith respondeu à questões como o preconceito que a banda sofre por suas letras de músicas, estilo musical ou notícias de violência nos shows.

Documentário para o rádio: Preconceito com a Banda Grafith


A banda Grafith surgiu em 4 de novembro de 1988, formada pelos irmãos Joãozinho, Carlinhos, Kaká e Júnior. Com o passar dos anos, a banda foi se consagrando no cenário musical potiguar, e hoje é uma das mais conceituadas no Rio Grande do Norte.

Com uma média de vinte shows por mês, chegando a quarenta na temporada de verão, a banda é constantemente solicitada para se apresentar em formaturas e confraternizações. Uma de suas maiores características é a versatilidade de seu repertório, que vai de músicas de baile ao arrocha – estilo musical que está em alta pelo Brasil -, arrecadando fãs fiéis e dedicados por onde passam.

Ao mesmo tempo que possuem grandes admiradores que acompanham seu trabalho, a banda tem que lidar com o preconceito pelo seu estilo musical, tida como “música do povão”. Algumas pessoas depreciam a banda Grafith por não fazerem música de estilo “cult” ou acusam suas letras de não possuírem conteúdo.

Outro fator que gera um certo preconceito é a ligação que algumas pessoas fazem da banda com os “pintas” – tribo urbana que, por muitos anos, esteve associada à malandragem e criminalidade. Os "pintas" são grandes admiradores do trabalho da banda Grafith, que já até os homenageou com a música “Pinta Natalense”. Com isso, gerou-se o pré-conceito de que Grafith é música de pinta e que seus shows são locais fadados a ter violência.

Visando abordar esse aspecto, determinamos como tema para o documentário a ser veiculado na rádio, o preconceito que a banda sofre, e como isso pode ou não ter prejudicado a imagem de seu trabalho.


O interesse em fazer o rádio documentário “Grafith do povão ou não?” partiu do intuito de desmistificar a ideia de que só quem curte a banda são os famosos “pintas”. Pois ao contrário do que a maioria das pessoas pensam a banda é muito versátil em suas escolhas musicais. O Grafith é uma banda que abrange todos os gostos, pois se adapta conforme a situação. Eles tocam em carnavais, formaturas, confraternizações e eventos.

Para abordar esse aspecto, convidamos Júnior Grafith, um dos integrantes da banda para dar seu depoimento, assim como Swellen Pimentel, cantora participante do The Voice Brasil 2, que cantou na gravação do dvd do Grafith. O documentário também contou com os depoimentos do produtor cultural Marcelo Veni e do repórter fotográfico Canindé Soares, que viu o preconceito estampado em sua página do facebook ao postar uma foto da banda Grafith no carnaval deste ano em Macau.

Equipe

Cibelle Valença

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN.

Função no Doc de Rádio: Produção
Função no Doc de TV: Direção









Érika Mello

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN. Responsável pelo roteiro e imagens do curta "Medo da Eternidade", participante do Intercom 2013. Produziu o curta "Rosa na Rede", finalista da 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (FINC).

Função no Doc de Rádio: Reportagem
Função no Doc de TV: Imagens




Michelli Pessoa

Jornalista e estudante do 9º período de Rádio e TV da UFRN. Experiência com roteiro, produção e direção de vídeos e programas televisivos. 


Função no Doc de Rádio: Reportagem

Função no Doc de TV: Reportagem








Thuane Xavier

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN. Responsável pelas imagens do curta "Medo da Eternidade", participante do Intercom 2013. Produziu o curta "Rosa na Rede", finalista da 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (FINC).

Função no Doc de Rádio: Direção
Função no Doc de TV: Produção e imagens





Viviane F. Lima

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN. Responsável pelo roteiro, direção e edição do curta "Medo da Eternidade", participante do Intercom 2013. Produziu o curta "Rosa na Rede", finalista da 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (FINC).

Função no Doc de Rádio: Edição

Função no Doc de TV: Imagens e edição