segunda-feira, 26 de maio de 2014

Entrevista com Tamires Josenaile

O primeiro contato com Tamires aconteceu no dia do nosso encontro com Fabiana. No meio da conversa, a campainha tocou. Fizemos uma pausa rápida no meio da gravação, para que uma amiga da entrevistada abrisse a porta e recebesse outras três amigas de Fabiana, uma delas era Tamires. Quando perguntamos a Fabiana se ela conhecia alguém muito fã da banda para nos indicar para uma possível entrevista, ela nos apontou Tamires. Então, ali mesmo, naquela mesma noite, conversamos com ela.

A conversa foi ótima, Tamires se mostrou bastante confortável em frente à câmera. No entanto, por questões técnicas, resolvemos regravar a entrevista. Dessa forma, estabelecemos contato com ela por telefone, e depois de alguns encontros desmarcados, conseguimos nos reunir na UFRN, no Laboratório de Comunicação. Tamires chegou sorridente, e trouxe consigo uma bolsa lotada de camisetas de shows e fã-clubes do Grafith, além de relógios ilustrados com as fotos dela junto dos integrantes da banda. Tudo isso para decorar o local da entrevista, ilustrando o seu amor pela banda.

Ela aparentava estar um pouco nervosa, talvez por isso menos falante que no nosso encontro improvisado na casa da amiga, mas nem por isso deixou de responder nossas perguntas, ou de nos contar suas histórias. Com o tempo, ela foi ficando mais a vontade, e uma nos narrou sobre dois carnavais que passou em Macau, onde, ambas às vezes, teve que dormir ao relento e tomar banho em postos de gasolina, e até mesmo na praia, tudo isso para ver e curtir de pertinho o tão amado Grafith.


Tamires nos contou que gosta de assistir a vídeos da banda e aprender a coreografia das músicas, para fazer bonito nos shows. Confessou ainda que, no futuro, se tiver um filho, vai colocar seu nome de João, em homenagem a Joãozinho, seu integrante preferido da banda. A entrevista foi rápida, mas suficiente para nos mostrar que Tamires é apaixonada pelo Grafith, e admira muito não só o trabalho dos irmãos, como também quem eles são, pessoas boas que estão sempre retribuindo o carinho dos fãs. 

Entrevista com Fabiana Grafitheira

               

Quando pensamos em fazer esse documentário, resolvemos pesquisar algumas pessoas na internet que fossem assumidamente “grafitheiras”. Logo de cara esbarramos com o nome de Fabiana Lima, mais conhecida como Fabiana Grafitheira. Mais tarde, enquanto conversávamos com os membros da banda, resolvemos perguntar a eles quem seria o fã no 01 deles, e quase em uníssono nos responderam: “Fabiana Grafitheira”. Essa foi a confirmação de que precisávamos entrevistá-la para o projeto, dessa forma contatamos Fabiana através do Facebook, e ao ser convidada para participar do vídeo documentário, ela aceitou na hora.

Marcamos o dia e o local, e o encontro deu certo logo de primeira. Fomos à casa de Fabiana, e ela nos recebeu com toda a sua simpatia e simplicidade. Ao chegarmos lá, ela, que estava acompanhada por uma amiga, já havia separado uma grande quantidade de itens relacionados à banda, como camisetas de shows e fã-clubes, cds e dvds, bandanas, cartões postais e pulseirinhas de shows. Então montamos o equipamento, posicionamos a entrevistada e demos início a nossa conversa. Mesmo com toda sua timidez, Fabiana se deixou levar pelo seu amor ao Grafith e a conversa foi ótima.

Ela nos contou que acompanha a banda já há bastante tempo, e que faz de tudo para não perder um show, mesmo que sejam em dias de semana.  Fabiana é tão presente nos shows, tanto em Natal quanto em outras cidades, que não só conhece os irmãos, como também conhece outros familiares deles, como o pai e uma irmã. Por diversas vezes já sentaram em mesinhas de bar pra conversar, dançarinos, banda, fãs e equipe de produção dos shows, todos juntos como uma grande família. Ela já pegou carona com eles, para ir para casa depois dos shows, e até chegou a viajar no ônibus da banda, para ir aos shows em outras cidades.


Enquanto conversávamos, entre uma pergunta e outra, Fabiana estava sempre dando uma risada ou então soltando um “depois vocês cortam”. Outra boa surpresa, além da própria Fabiana, foi que durante nosso encontro, acabamos conhecendo de forma inesperada uma futura entrevistada, a Tamires Josenaile, amiga e companheira de shows de Fabiana. Chegamos a gravar com Tamires naquele mesmo dia, mas por razões técnicas, resolvemos regravar essa entrevista dias depois, encerrando assim nosso encontro.


domingo, 25 de maio de 2014

Entrevista com Ana Lúcia

Ana Lúcia, apaixonada pela banda Grafith, resolveu dar ao grupo uma grande prova de amor. Ir contra seus próprios princípios, desafiando o seu eu. Para ela, tatuagem era algo reprovável, mas por amor, resolveu pintar em suas costas os rostos de seus ídolos. "Não foi fácil tomar essa decisão, mas quem ama, prova", diz a fã, que se considera mais que apaixonada.

Em sua entrevista, a fã nos revelou que conheceu a banda através dos seus familiares. “Esse amor pelo Grafith vem de família”. Disse que quando está triste, basta colocar o som pra tocar as músicas do grupo, que seu dia muda. “Tudo fica melhor ao som do Grafith”.

Não podemos esquecer de citar a presença de uma amiga íntima de Ana, que estava presente na gravação, dando a maior força. Ana nos contou ainda sobre as palmadas que ela levava da mãe cada vez que fugia de casa para ir para os shows da banda, até a mãe se acostumar e passar a permitir essa diversão. Se tivéssemos mais tempo, colocaríamos toda a história dela no documentário. É incrível como quando vamos achando os personagens para este documentário, mais personagens incríveis surgem, mostrando que a “família Grafith” é muito maior do que imaginamos.


A entrevista com Ana foi descontraída, apesar de toda dificuldade para nos encontrarmos, o momento foi cheio de revelações. Para quem nunca tinha ficado em frente a uma câmera, Lúcia se saiu muito bem. Tivemos algumas dificuldades com o áudio, mas ela estava sempre disposta a fazer melhor. Só temos a agradecer por sua participação e hospitalidade.

sábado, 24 de maio de 2014

Entrevista com Sandro Grafith

Sandro Lima é um apaixonado pela banda Grafith. Ou melhor, Sandro Grafith. É assim que todo mundo o conhece. O amor é tanto que contagiou toda a sua família. Em busca de personagens para o documentário de vídeo, o encontramos. Ele é muito conhecido pela própria banda. Não perde um show e tem toda a discografia da banda, incluindo o primeiro vinil lançado. O contato foi feito pelo Facebook e ele aceitou imediatamente. A equipe foi até a casa de Sandro para entrevistá-lo e conhecer o seu acervo.

Com um sorriso no rosto, Sandro falou da paixão pela banda. E se define como um “grafitheiro por amor”. Para ele, Grafith é uma família e o carinho recebido pelos músicos retorna em dobro. A família Grafith se tornou um pouco da família do Sandro, e ele mantém contato com os integrantes fora dos shows. Em mais de uma hora de entrevista foi possível perceber toda a alegria que os quatro irmãos proporcionam para esse fã. E também conhecemos o “grafith móvel”, o carro do Sandro, equipado e preparado para um verdadeiro fã.

Ao rever a entrevista percebemos um problema. O fio do microfone estava com mau contato e o áudio não saiu limpo. A única opção seria regravar. Ao ser contatado novamente para agendar outra gravação, Sandro topou mais uma vez. E contou novamente como começou a sua história com a banda. A cada versão, a mesma paixão.  


E há mais personagens no documentário. Todos com o mesmo brilho no olhar e muito amor pelo grupo. Para a entrevista foi utilizado câmera, tripé, microfone shotgun e iluminação de led.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Entrevista com a Banda Grafith

Após algumas tentativas em tentar marcar um encontro com a Banda Grafith, conseguimos agendar para o dia que eles se apresentariam em uma exposição de formatura no Boulevard, local de eventos em Nova Parnamirim.

A entrevista ocorreu no camarim, enquanto eles não eram chamados para subir ao palco. Nossa intenção era conseguir conversar com eles individualmente, mas devido ao curto tempo disponível, entrevistamos todos juntos. Eles falaram um pouco sobre a história da banda, como tudo começou e a relação que eles mantêm com os fãs.

Os integrantes da banda foram muito simpáticos e nos contaram algumas histórias engraçadas com fãs e até nos passaram o contato de alguns que poderíamos entrevistar para o documentário.

Pudemos perceber que eles mantêm uma relação carinhosa com os fãs, a quem eles creditam o sucesso nesses 25 anos de carreira.

Após a entrevista, acompanhamos a apresentação deles no evento e pudemos testemunhar a energia do show e a recepção do público, que cantou e dançou ao som do Grafith, seja com as músicas flashback ou arroxa.




terça-feira, 6 de maio de 2014

Primeira entrevista para o documentário de TV: Renan Barão

Quando decidimos fazer o documentário com os fãs da Banda Grafith, pensamos imediatamente em entrevistar o lutador de MMA Renan Barão. Sabíamos que o potiguar é fã da banda, e que até chegou a entrar no octógono ao som da música “Grafiteiro por amor”, em uma luta que ocorreu nos EUA, em fevereiro desse ano. Entramos em contato com Barão através de uma colega de curso, que contava com a ajuda do lutador para a realização de um trabalho. Dessa forma, essa colega propôs a Renan um encontro, onde pudéssemos conversar e gravar uma entrevista, e de cara ele topou participar do nosso documentário.

Poucos dias depois, fomos ao encontro do lutador numa academia onde ele treina aqui em Natal, com todo o material necessário para a gravação da entrevista. Depois de um pequeno atraso por parte do entrevistado, pudemos começar a preparar as câmeras, tripés e o gravador, e demos início à gravação. A entrevista foi realizada de forma descontraída, com todos sentados no tatame da própria academia, aonde Barão iria treinar. A conversa foi ótima. Barão se mostrou um pouco tímido no início, mas simpático e acessível. Chegando ao final da conversa, a nosso pedido, ele chegou até a dançar a música “O passinho do Barão”, que a Banda Grafith compôs para ele.

No entanto, devido a problemas técnicos com o áudio captado, infelizmente o uso do material gravado nesse dia se tornou inviável para o documentário. Sendo assim, decidimos tentar gravar mais uma vez com o lutador, que ao contatarmos novamente, topou de bom grado fazer uma nova tentativa.


Mais alguns dias depois, voltamos à mesma academia, para um segundo encontro. Sentamos a beira do tatame, preparamos a câmera, o tripé e o microfone, e começamos a gravar. Dessa vez, Renan se mostrou menos tímido, e com a mesma simpatia de sempre. Conversamos sobre como e há quanto tempo ele se tornou fã da Banda, e qual a sua relação com o Grafith. Queríamos saber porque ele havia escolhido uma música da Banda para entrar no octógono, e o que ele achou da homenagem que o Grafith fez ao escrever uma música para ele.  A conversa foi fluindo e tudo correu bem. A entrevista durou alguns minutos, e dessa vez não houve complicações técnicas.


Documentário para a TV: Relação da Banda Grafith com os seus fãs


Para o documentário de TV, decidimos abordar também como tema a Banda Grafith, mas em uma vertente diferente. Iremos mostrar como é a relação da banda com os fãs.

Em seus 25 anos de carreira, o Grafith possui fãs que os acompanham desde o início e que passam a paixão pela banda para a segunda geração. A nação grafitheira, como são chamados seus fãs, estão espalhadas em diversos fã-clubes pelo Rio Grande do Norte (Mossoró, Caicó, Natal, Lagoa Nova, Macau e etc), assim como em outros estados do nordeste, como Paraíba e Pernambuco.

Os fãs são tão fieis à banda Grafith, que estão sempre homenageando-os, seja batizando seus filhos com o nome da banda ou tatuando na pele essa paixão.

A ideia de fazer o vídeo documentário sob a ótica dos fãs da Banda Grafith partiu do principio de que eles são a causa da banda ter esse sucesso. A população do Rio Grande  do Norte é apaixonada pelo Grafith. Um exemplo disso são os números de shows que a banda faz durante o ano. São em média 20 apresentações, que dobram durante o período de verão. Só na gravação de seu novo DVD em Macau, no carnaval deste ano, estavam presentes mais de 250 mil pessoas. 

Os números de blogs e grupos no facebook criados pelos fãs também nos chamou atenção durante as pesquisas. São grupos espalhados pelo Rio Grande do Norte inteiro, fãs que colocam estampado em suas páginas que são grafiteiros com orgulho.

Outra motivação foi um fato bem atual, que repercurtiu na mídia, em que o lutador de MMA Renan Barão entrou para lutar com a música de Grafith em homenagem a banda e ao final da luta mandou um abraço para a nação grafiteira do Bairro das Quintas. 

Com isso, determinamos como tema para o documentário a ser veiculado na TV, explorarmos a ótica da nação grafitheira, com depoimentos de como tornaram-se fãs, como se dá essa relação com os integrantes da banda e como estes reagem à essas demonstrações de admiração.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Processo de edição do radiodocumentário


O processo de edição foi iniciado com a decupagem dos áudios das entrevistas. Após escutarmos os depoimentos, selecionamos alguns trechos em que os entrevistados falavam sobre o preconceito sofrido pela banda Grafith. Tivemos um pouco de dificuldade, pois tínhamos em torno de 40 minutos de áudio bruto para compilar em 5 minutos. Assim, tivemos que escolher  as partes mais importantes e pegar um ponto de vista de cada entrevistado. Optamos por iniciar o radiodocumentário com depoimentos coletados na rua, dando o contraponto de várias opiniões sobre o assunto e introduzindo o radiodocumentário.

Para o rádiodoc não ficar solto, tivemos a ideia de criar uma vinheta de abertura do programa "Papo Solto", e um locutor apresentando o programa do dia. Achamos interessante colocar um BG com música do Grafith na introdução do locutor, para já ir caracterizando o programa do dia. 

Tínhamos quatro entrevistados (Canindé Soares, Marcelo Veni, Swellen Pimentel e Junior Grafith). Optamos por conectar suas opiniões através das próprias falas, sem um narrador, já que tínhamos pouco tempo e as falas dos entrevistados eram bastante conclusivas. Em cada depoimento tinha um BG diferente, sempre uma música da banda, alternando entre uma música mais antiga e uma mais recente, e a identificação de cada personagem por ele mesmo.

Achamos interessante Júnior Grafith abrir a discussão depois da enquete da rua e finalizar as questões levantadas pelos entrevistados, porque ninguém melhor para falar do tema do que o próprio integrante da banda. Também achamos interessante, ao final, deixar um BG com a banda tocando enquanto o locutor finalizava o programa.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entrevista com Marcelo Veni

Para falar da parte técnica da banda, optamos por conversar com algum professor ou especialista na área da música. Entre as opções, o produtor cultural Marcelo Veni. Assim que foi convidado, através do facebook, aceitou participar do documentário de rádio. A gravação iria ocorrer na mesma semana do contato, no estúdio de rádio do laboratório de comunicação da UFRN. Por causa da greve dos servidores teve que ser adiada para a semana seguinte.

O encontro ocorreu na Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte). Em parceria com a Capitania, Marcelo estava realizando a “1ª Graffiti Expo Natal”, uma exposição de vários artistas potiguares que trabalham com a arte do graffiti. Com temáticas diferentes, mas de nomes parecidos, estávamos falando de um “grafith” diverso, desta vez, a banda. Veni recebeu a equipe da produtora Play para a entrevista, no cenário da exposição.

A conversa foi sobre cenário musical, letras, produções potiguares, preconceito e aceitação popular. Para a gravação foi utilizado o microfone conectado à câmera. Como produtor de shows e projetos culturais, Veni fez uma análise sobre a temática.

Marcelo Veni também é idealizador, produtor e diretor geral no prêmio Hangar de Música.

domingo, 27 de abril de 2014

Entrevista com Canindé Soares

Assim como o contato com Swellen, o convite para participar do documentário de rádio, também foi feito através do facebook. Canindé Soares concordou em participar, mas a entrevista demorou um pouco a acontecer, pois logo em seguida ao contato, ele viajou. Quando retornou a Natal, entramos em contato novamente e marcamos a entrevista para o dia seguinte. 

A entrevista aconteceu em uma das salas do Labcom e, para a captação do áudio, utilizamos o microfone conectado à câmera.

Canindé nos contou quando começou a acompanhar de mais perto o Grafith e falou sobre o preconceito sofrido pela banda. Ele mesmo foi testemunha desse preconceito quando cobriu o carnaval deste ano em Macau, e ao postar uma foto da banda em cima do trio, em sua página do facebook, viu vários comentários preconceituosos, o que o motivou a fazer um post na rede social falando sobre o ocorrido.

Entrevista com Swellen Pimentel

O contato com Swellen Pimentel foi feito através de sua página no facebook, onde fizemos o convite para que ela participasse do documentário de rádio e explicamos qual seria o tema. Ela prontamente aceitou participar e agendamos um horário no Labcom. Inicialmente, a entrevista ocorreria no estúdio de rádio, onde reservamos um horário, mas ao chegarmos lá, encontramos o estúdio fechado. Para não perdermos a oportunidade da entrevista acontecer, devido à agenda apertada da entrevistada, conseguimos que a entrevista ocorresse na sala do Comídia. Como contávamos com a entrevista no estúdio, nos vimos sem equipamento para captar o áudio e tivemos que procurar uma solução, que foi captar o áudio pelo celular.

Durante a entrevista, Swellen contou sua relação com a banda Grafith e como foi participar da gravação do dvd deles, já que seus estilos musicais são diferentes. Ela também deu seu parecer a respeito do preconceito que o Grafith sofre, inclusive disse que em muitas vezes, esse preconceito é dentro do próprio meio musical.

Primeira entrevista para o documentário de rádio: Júnior Grafith

Para a primeira entrevista do documentário, entramos em contato com Anderson, empresário da banda Grafith, com o intuito de agendarmos um horário para conversar com a banda. Explicamos o objetivo do documentário e combinamos de encontrar Júnior Grafith, integrante e porta-voz da banda, em um campo society, localizado em Nova Descoberta, onde semanalmente joga futebol.

Ao chegarmos no local combinado, verificamos qual seria o melhor espaço para que a entrevista pudesse ocorrer com a melhor qualidade de som possível. Conseguimos uma sala e montamos o equipamento. No caso, captamos o áudio através de um microfone acoplado à câmera.

Michelli Pessoa conduziu a entrevista e Júnior Grafith respondeu à questões como o preconceito que a banda sofre por suas letras de músicas, estilo musical ou notícias de violência nos shows.

Documentário para o rádio: Preconceito com a Banda Grafith


A banda Grafith surgiu em 4 de novembro de 1988, formada pelos irmãos Joãozinho, Carlinhos, Kaká e Júnior. Com o passar dos anos, a banda foi se consagrando no cenário musical potiguar, e hoje é uma das mais conceituadas no Rio Grande do Norte.

Com uma média de vinte shows por mês, chegando a quarenta na temporada de verão, a banda é constantemente solicitada para se apresentar em formaturas e confraternizações. Uma de suas maiores características é a versatilidade de seu repertório, que vai de músicas de baile ao arrocha – estilo musical que está em alta pelo Brasil -, arrecadando fãs fiéis e dedicados por onde passam.

Ao mesmo tempo que possuem grandes admiradores que acompanham seu trabalho, a banda tem que lidar com o preconceito pelo seu estilo musical, tida como “música do povão”. Algumas pessoas depreciam a banda Grafith por não fazerem música de estilo “cult” ou acusam suas letras de não possuírem conteúdo.

Outro fator que gera um certo preconceito é a ligação que algumas pessoas fazem da banda com os “pintas” – tribo urbana que, por muitos anos, esteve associada à malandragem e criminalidade. Os "pintas" são grandes admiradores do trabalho da banda Grafith, que já até os homenageou com a música “Pinta Natalense”. Com isso, gerou-se o pré-conceito de que Grafith é música de pinta e que seus shows são locais fadados a ter violência.

Visando abordar esse aspecto, determinamos como tema para o documentário a ser veiculado na rádio, o preconceito que a banda sofre, e como isso pode ou não ter prejudicado a imagem de seu trabalho.


O interesse em fazer o rádio documentário “Grafith do povão ou não?” partiu do intuito de desmistificar a ideia de que só quem curte a banda são os famosos “pintas”. Pois ao contrário do que a maioria das pessoas pensam a banda é muito versátil em suas escolhas musicais. O Grafith é uma banda que abrange todos os gostos, pois se adapta conforme a situação. Eles tocam em carnavais, formaturas, confraternizações e eventos.

Para abordar esse aspecto, convidamos Júnior Grafith, um dos integrantes da banda para dar seu depoimento, assim como Swellen Pimentel, cantora participante do The Voice Brasil 2, que cantou na gravação do dvd do Grafith. O documentário também contou com os depoimentos do produtor cultural Marcelo Veni e do repórter fotográfico Canindé Soares, que viu o preconceito estampado em sua página do facebook ao postar uma foto da banda Grafith no carnaval deste ano em Macau.

Equipe

Cibelle Valença

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN.

Função no Doc de Rádio: Produção
Função no Doc de TV: Direção









Érika Mello

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN. Responsável pelo roteiro e imagens do curta "Medo da Eternidade", participante do Intercom 2013. Produziu o curta "Rosa na Rede", finalista da 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (FINC).

Função no Doc de Rádio: Reportagem
Função no Doc de TV: Imagens




Michelli Pessoa

Jornalista e estudante do 9º período de Rádio e TV da UFRN. Experiência com roteiro, produção e direção de vídeos e programas televisivos. 


Função no Doc de Rádio: Reportagem

Função no Doc de TV: Reportagem








Thuane Xavier

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN. Responsável pelas imagens do curta "Medo da Eternidade", participante do Intercom 2013. Produziu o curta "Rosa na Rede", finalista da 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (FINC).

Função no Doc de Rádio: Direção
Função no Doc de TV: Produção e imagens





Viviane F. Lima

Estudante do 8º período de Rádio e TV da UFRN. Responsável pelo roteiro, direção e edição do curta "Medo da Eternidade", participante do Intercom 2013. Produziu o curta "Rosa na Rede", finalista da 4ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (FINC).

Função no Doc de Rádio: Edição

Função no Doc de TV: Imagens e edição